domingo, 16 de agosto de 2015

Insectos no menu Suiço

insectos fritos














A venda e grilos, vermes e gafanhotos como produtos alimentares será autorizada na Suíça em 2016. 
Os produtores preparam-se, porém algumas questões ainda estão em aberto.

Bärtsch é cofundador de Essento, uma start-up que pretende produzir comida à base de insectos.

“Desenvolvemos um hambúrguer composto de vermes-de-farinha que não tem sabor vegetariano ou vegan, além de um patê de larvas para passar no pão. Tem ainda batatinha chips, ravióli, macarrão e pão.
Há muitas possibilidades de utilizar esses ingredientes preciosos”, acrescenta.

Para Christian Bärtsch e o seu sócio é importante os aspectos social e ecológico. A ideia de sustentabilidade, que sublinha sempre.
No seu criadouro experimental situado na Suíça Oriental, que utiliza somente para o próprio consumo, os insectos são alimentados com restos cereais provenientes da produção de farinha, flocos e de cenoura biológica. O criadouro é mantido longe de olhos indiscretos para se proteger da concorrência.


A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) estima que a nível mundial mais de dois milhões de pessoas comem insectos regularmente. Isso representa uma vantagem para o meio ambiente e para a saúde humana, indica a FAO.

Urs Fanger cria insectos em larga escala. Na sua fazenda, Entomos, produz há seis anos alimentos à base de insectos para animais domésticos, mas pode contar com 27 anos de experiência na criação de grandes quantidades de insectos utilizados no combate às pragas na agricultura. Quanto à criação de insectos comestíveis “estaremos prontos em tempo relativamente breve.

Na Expo Milão 2015, cujo tema é alimentar o planeta, o consumo de insectos era amplamente tratado.



Legislação:


A autorização para produzir insectos para o consumo humano na Suíça não deve demorar muito. 
No final de Junho, o governo federal colocou em consulta um anteprojecto de lei de revisão da lei relativa aos géneros alimentícios. 
Nele estão incluídos três espécies de insectos: larvas de farinha, grilos e gafanhotos migratórios. 
Os meios interessados têm prazo até o final de Outubro para que os interessados façam as suas observações acerca do anteprojecto.

fonte: Swiss info


Neste outro Link podem assistir um video, em Março de 2014 , na Suiça em Berna os Políticos provaram hambúrguer de bicho-de-farinha e mousse de gafanhoto.

A degustação fazia parte da campanha para legalizar a criação de insectos para o consumo humano, liderada pela organização suíça Grimiam.

A ideia foi lançada pelas Nações Unidas. Em 2013, a Organização da ONU para Alimentação e Agricultura (FAO) publicou um relatório de 200 páginas defendendo o uso de insectos como alimento de humanos e de animais.

O relatório afirma: “É amplamente conhecido que em 2050 o planeta terá nove biliões de pessoas. Para alimentar a todos terá de mais que dobrar a produção de alimentos.”

A ONU acredita que devem ser exploradas novas fontes importantes de alimentos no futuro. Embora muitos possam reagir à ideia com nojo, insectos constituem uma parte das dietas tradicionais de cerca de um bilião de pessoas, estima o relatório.

Mais de 1.000 espécies de insectos são comestíveis em 80% dos países do mundo. Estudos demonstram que os insectos contêm menos gordura saturada e mais proteína do que a carne.


Ota: Com esses argumentos todos, as proteínas, as vantagens, a sobre população Mundial e escassez de alimentos, já se está mesmo a ver que eles vão incentivar todo o Mundo a comer insectos.

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