Os hackers exploraram um ponto fraco nas
comunicações dos planos de voo para os pilotos. Esta comunicação é entregue
seguindo um protocolo semelhante em todas as linhas aéreas e suspeita-se que
tenha sido a exploração de uma falha semelhante que levou a que os aviões da
United Airlines ficassem em terra durante uma hora no mês passado também.
No caso polaco, os hackers fizeram com que dez
aviões não saíssem de Varsóvia, afectando 1400 passageiros. O problema demorou
cinco horas a ser resolvido, explica o The Verge.
Vários passageiros da United do mês passado
escreveram que as tripulações informaram que foram entregues planos de voos
falsos e que isso é que estaria a causar uma demora.
Um consultor independente explica que a entrega dos
planos de voo não exige autenticação e que esta falha pode ser explorada por
hackers. A validação que existe é sobre se o plano entregue corresponde ao
modelo do avião, mas «há muito mais que pode ser feito», explica Peter Lemme,
que está a desenvolver um padrão de comunicação end-end seguro, usando rádios
de banda larga nos aviões.
Neste momento, se os pilotos recebem alterações ao
plano de voo enquanto estão no ar, há lugar a uma negociação verbal entre a
cabine e a torre de controlo para se perceber se as alterações são mesmo para
serem realizadas.
Esta vulnerabilidade está presente nos sistemas de
voo de todas as companhias aéreas.
fontes: Exame informática. / RT News / CNN
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