A
venda e grilos, vermes e gafanhotos como produtos alimentares será autorizada
na Suíça em 2016.
Os produtores preparam-se, porém algumas questões ainda estão
em aberto.
Bärtsch
é cofundador de Essento, uma start-up que pretende produzir comida à base de
insectos.
“Desenvolvemos
um hambúrguer composto de vermes-de-farinha que não tem sabor vegetariano ou
vegan, além de um patê de larvas para passar no pão. Tem ainda batatinha
chips, ravióli, macarrão e pão.
Há
muitas possibilidades de utilizar esses ingredientes preciosos”, acrescenta.
Para
Christian Bärtsch e o seu sócio é importante os aspectos social e ecológico. A
ideia de sustentabilidade, que sublinha sempre.
No
seu criadouro experimental situado na Suíça Oriental, que utiliza somente para
o próprio consumo, os insectos são alimentados com restos cereais provenientes
da produção de farinha, flocos e de cenoura biológica. O criadouro é mantido
longe de olhos indiscretos para se proteger da concorrência.
A
Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) estima
que a nível mundial mais de dois milhões de pessoas comem insectos regularmente.
Isso representa uma vantagem para o meio ambiente e para a saúde humana, indica
a FAO.
Urs
Fanger cria insectos em larga escala. Na sua fazenda, Entomos, produz há seis
anos alimentos à base de insectos para animais domésticos, mas pode contar com
27 anos de experiência na criação de grandes quantidades de insectos utilizados
no combate às pragas na agricultura. Quanto à criação de insectos comestíveis
“estaremos prontos em tempo relativamente breve.
Na
Expo Milão 2015, cujo tema é alimentar o planeta, o consumo de insectos era amplamente tratado.
Legislação:
A autorização para produzir insectos para o consumo humano
na Suíça não deve demorar muito.
No final de Junho, o governo federal colocou
em consulta um anteprojecto de lei de revisão da lei relativa aos géneros
alimentícios.
Nele estão incluídos três espécies de insectos: larvas de farinha,
grilos e gafanhotos migratórios.
Os meios interessados têm prazo até o final de Outubro para que os interessados façam as suas observações acerca do anteprojecto.
fonte: Swiss info
Neste outro Link podem assistir um video, em Março de 2014 ,
na Suiça em Berna os Políticos provaram hambúrguer de bicho-de-farinha e mousse
de gafanhoto.
A
degustação fazia parte da campanha para legalizar a criação de insectos para o
consumo humano, liderada pela organização suíça Grimiam.
A
ideia foi lançada pelas Nações Unidas. Em 2013, a Organização da ONU para
Alimentação e Agricultura (FAO) publicou um relatório de 200 páginas defendendo
o uso de insectos como alimento de humanos e de animais.
O
relatório afirma: “É amplamente conhecido que em 2050 o planeta terá nove biliões
de pessoas. Para alimentar a todos terá de mais que dobrar a produção de
alimentos.”
A ONU
acredita que devem ser exploradas novas fontes importantes de alimentos no
futuro. Embora muitos possam reagir à ideia com nojo, insectos constituem uma
parte das dietas tradicionais de cerca de um bilião de pessoas, estima o
relatório.
Mais de 1.000 espécies de insectos são comestíveis em 80%
dos países do mundo. Estudos demonstram que os insectos contêm menos gordura
saturada e mais proteína do que a carne.
Ota: Com esses argumentos todos, as proteínas, as vantagens,
a sobre população Mundial e escassez de alimentos, já se está mesmo a ver que
eles vão incentivar todo o Mundo a comer insectos.
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