Foram dados os primeiros passos para o desenvolvimento de um nano
robot que, num futuro talvez não muito distante, irá transportar medicamentos
para zonas específicas do corpo e, portanto, agir apenas em células doentes.
Neste campo de pesquisa e desenvolvimento, chamado
nanorobot (ou mesmo ADN "nano-cápsula") molécula essencialmente todas as
propriedades especiais que a tornam possível programá-lo para realizar uma
tarefa específica.
Em colaboração com colegas da Itália e dos Estados
Unidos, alguns especialistas da Universidade de Aarhus, na Dinamarca já fizeram
uma importante construção do primeiro nano robot de ADN capaz de prender e soltar passo bio moléculas activas.
Usando uma estrutura de auto-montagem de ADN, a
equipa de Birgitta R. Knudsen, da Universidade de Aarhus, Sissel Juul Duke
University (EUA) e Federico Iacovelli Universidade de Roma (Itália), projectou
oito moléculas únicas de ADN a partir das próprias moléculas naturais do corpo.
Quando estas moléculas são colocados juntas no caminho certo, criam
espontaneamente o aglomerado nano-cápsula
A nano-cápsula tem quatro elementos funcionais que
se auto agrupam em resposta a mudanças na temperatura ambiente. Essas mudanças abrem
ou fecham a nano-cápsula.
Em testes de funcionalidade nano-cápsula, pesquisadores,
alavancando mudanças de temperatura perto da nano-cápsula, conseguiram que esta
pegasse uma enzima e a mantivesse presa.
A figura mostra uma nano-cápsula feita com oito
moléculas de ADN.
Ela tem quatro
elementos funcionais que se auto agrupam em resposta a mudanças na temperatura
ambiente. Essas transformações fecham (-A-) ou abrem (-B-) a nano-cápsula.
Aproveitando as mudanças de
temperatura nas proximidades, os pesquisadores pegaram uma enzima activa numa
nano-cápsula -C-. (Imagem: Sissel Juul)
Isto é possível porque a camada externa da
nano-cápsula tem diâmetro menor do que a cavidade esférica central.
Esta estrutura permite capturar enzimas ou outras
moléculas que são maiores do que as aberturas na tampa, mas menor do que a
cavidade central.
fonte: Noticias de la Ciência
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