O material
criado por cientistas da Coreia do Sul e dos EUA pode esticar-se 20% e permite
sentir toques, pressão e humidade. A pele artificial pode começar a ser usada
em próteses de membros.
Esta
inovação vai permitir equipar próteses futuristas, como as que podem ser
controladas pelo pensamento e vai garantir que o utilizador consegue ter a
sensação de toque.
A pele artificial é um polímero com uma rede densa de
sensores feitos de ouro e silício ultrafino.
O material assume uma forma de
serpentina, o que lhe confere a propriedade de ser elástico e poder esticar-se
até 20% do seu tamanho original, noticia o Technology
Review.
Esta pele consegue ter até 400 sensores por milímetro
quadrado, o valor mais elevado conseguido até agora.
Os investigadores usaram
câmaras de alta resolução para perceber exactamente como é que a pele de uma
mão se estica e conseguirem conferir a mesma elasticidade à pele, conforme o
tipo de mão artificial em que seja colocada.
O próximo desafio é assegurar que as redes de comunicações
da pele artificial conseguem ser ligadas de forma estável e duradoura à rede de
nervos de um ser humano.
Em laboratório, os investigadores ligaram o material ao
cérebro de ratos e mediram a reacção destes quando a pele era confrontada com
toque, pressão e humidade.
Fonte: Exame Informática
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